segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CRIME DA GUARDA MUNICIPAL

VIOLÊNCIA DA GUARDA MUNICIPAL

Neste sábado (7/11) numa operação de choque de ordem contra camelôs na av. Presidente Vargas, às 14:30, alguns trabalhadores correram para comunidade Anastácia, rua General Caldwell 82, os moradores não permitiram a entrada da Guarda. Após cerca de uma hora retornaram com quatro micro-ônibus e invadiram as residências, agredindo os moradores, inclusive mulheres e pessoas que não são vendedores ambulantes.

Após a agressão as vítimas e os agressores foram para a 4ª Delegacia de Polícia, havendo grande revolta das pessoas que gritavam por justiça e os guardas municipais ficaram dentro da delegacia, os feridos no pátio esperando providências e a multidão gritando por Justiça.

Os inspetores não fizeram registro de depoimento dos guardas municipais e só fizeram registro de ocorrência após a reportagem da TV Record disseram que não tinham condições de encaminhar para o exame de corpo de delito. O MUCA orientou os feridos a registrarem o boletim de atendimento no Souza Aguiar e tirar fotos dos ferimentos e arquivar fotos dos guardas e das violências e levarem no Fórum dos Ambulantes nesta terça-feira, quando estarão presentes defensores públicos para encaminhar recursos judiciais. Só às 23h. os feridos se encaminharam ao Souza Aguiar.

Durante a operação de choque de ordem os guardas disseram ao vendedor Edson,que estava num triciclo, que ele teria perdido a mercadoria, então ele tombou o triciclo derramando as mercadorias no chão, então os guardas bateram muito no cidadão, o Dadá, líder dos camelôs da Central, encaminhou o Edson para 4ªDP, os inspetores mandaram ele ir para o Souza Aguiar, no hospital os guardas municipais deram voz de prisão ao Edson algemando e retirando-o numa viatura, ficaram rondando pela cidade aterrorizando, falaram que levariam num carro particular, no final levaram para 6ªDP, depois de muito tempo fizeram assinar que agrediu aos guardas municipais com pedradas e ainda teve que pagar uma fiança de trezentos reais.

Solicitamos aos parlamentares que tenham solidariedade a população vítima desta Guarda Municipal transgressora dos direitos fundamentais consagrados na nossa Constituição e façam uma investigação para punir com demissão estes “servidores” que massacram a população humilde.

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